Receba os nossos principais artigos diariamente, por email.
Receba os nossos principais artigos diariamente, por email.
A Apple divulgou hoje que seus investimentos de US$4,7 bilhões em títulos verdes (green bonds) ajudaram a companhia a impulsionar o desenvolvimento de novas tecnologias de fabricação e reciclagem de alumínio de baixo carbono — material usado pela companhia desde 2019, inclusive na produção do MacBook Pro de 16 polegadas.
Como parte dessa iniciativa, a Apple está comprando o primeiro tipo de alumínio comercial de baixo carbono a ser fabricado em escala industrial — o qual não gera emissões diretas de poluentes durante o processo de fundição. Segundo a empresa, esse material será usado para a produção do novo iPhone SE.
O alumínio vem da empresa ELYSIS, a qual detalha que o processo de fundição produz oxigênio em vez de gases de efeito estufa — “um marco importante na produção de alumínio”. O alumínio é feito em Quebec (no Canadá) usando energia hidrelétrica.
Essa é a primeira vez que alumínio é produzido com essa pureza comercial, sem emissão de gases de efeito estufa e em escala industrial. A venda para a Apple confirma o interesse do mercado em alumínio produzido usando nossa inovadora tecnologia de fundição sem carbono. O anúncio de hoje prova que a ELYSIS, uma joint venture entre a Alcoa e a Rio Tinto, foi capaz de transformar uma ideia em realidade. Estamos entusiasmados por trabalhar ao lado da Apple neste avanço, que tem o potencial de fazer mudanças duradouras na forma como o alumínio é produzido.
Ademais, a Apple continua a usar seus títulos verdes (que estão entre os maiores do setor privado) para desenvolver novas fontes de energia renovável — isso inclui as maiores turbinas eólicas terrestres do mundo, as quais alimentam o data center da empresa em Viborg, na Dinamarca, com toda a energia excedente voltando para a rede dinamarquesa.
Inclusive, a Maçã anunciou que, ao longo do próximo ano, expandirá as operações do data center de Viborg e construirá uma nova infraestrutura para capturar o excesso de energia térmica a fim de contribuir com o fornecimento de energia limpa a longo prazo.
Assim como em seus data centers, todos os escritórios e lojas de varejo da Apple em 44 países operam 100% a partir de energia limpa desde 2018 — e a empresa também afirmou comprar créditos de carbono para contribuir com sua meta de neutralizar a emissão de carbono de todos os seus negócios e produtos até 2030.
Ver comentários do post
Alan Ribeiro Leitão, Alexandre Patricio, Arnaldo Dias de Almeida Neto, Artur Duran, Bruno Bezerra, Cristiano Melo Gamba, Derson Lopes, Enio de Almeida Feitosa, Fernando Brum de Alcantara, Fernando FEG, Francisco Marchetti, Gustavo Henrique Mitraud Assis Rocha, Henrique Félix, Henrique Velloso, José Carlos de Jesus, Luciano Flehr, Nelson Barbosa Tavares Filho, Pedro M. Colbachini, Rafael Dórcelles, Rafael Mantovani, Romário Henrique, Sergio Bergamini, Thiago Demiciano e Wendell Belarmino Pereira