Artigo escrito por Sandra Barañano, diretora técnica da Cuida Tu Casa

O betão celular tem todas as propriedades de um material isolante e muitas mais vantagens adicionais, o que lhe permite responder às necessidades e expectativas quanto aos requisitos relacionados com o isolamento da envolvente de uma casa ou edifício, que afinal é a chave para alcançar o conforto térmico. Trata-se de um material que funciona como substituto de outros tão tradicionais e populares como o tijolo.

Este material abriga do frio e refresca perante o calor, graças à sua estrutura porosa. Uma característica que tem o seu consequente reflexo na redução da conta da energia elétrica. Além do isolamento térmico, vale a pena reconhecer as suas vantagens no que diz respeito ao silenciamento de ruídos, também devido às suas propriedades porosas.

Da mesma forma, casas e edifícios construídos com betão celular geralmente não apresentam nenhum sinal de humidade, destacando a respirabilidade de um material que, por sua vez, evita o aparecimento de fungos e mofo. Da mesma forma, como o betão celular não possui furos no seu interior, não permite que insetos criem suas colónias dentro das paredes, o que muitas vezes é uma dor de cabeça.

Além disso, extremamente importante nestes tempos em que vivemos, o uso de betão celular autoclavado na construção pode reduzir em até três vezes as contas de luz ou gás, o que é especialmente relevante num momento de crise energética como a atual.

Outra das suas vantagens mais destacadas prende-se com a redução dos tempos de execução de uma obra, fundamentalmente devido à precisão do tamanho dos blocos, à sua leveza... E isso também tem impacto no preço final.

Por fim, existem outras vantagens relacionadas com a sustentabilidade deste material, o seu elevado grau de resistência ao fogo, a possibilidade de o utilizar tanto para paredes exteriores como para divisórias, a sua resistência e dureza... Sem falar que é um material ecológico, hipoalergénico e sem contra-indicações para a saúde humana.

A subida dos custos de construção já se fazia sentir em Portugal e a guerra na Ucrânia agravou este cenário: o preço dos materiais disparou 10,1% em fevereiro, face ao ano passado, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE). Este aumento brusco dos custos está a afetar as obras em curso, mas também a colocar entraves às obras futuras, dificultando a capacidade das construtoras apresentarem orçamentos para as empreitadas. Segundo Manuel Reis Campos, presidente da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) “as construtoras têm dificuldade em saber quais são os preços que devem colocar porque o preço muda de um dia para o outro, e são preços insustentáveis”. O responsável disse ao Jornal de Negócios que em comparação com o final de 2020, o preço do aço e do alumínio, por exemplo, apresentou acréscimos acima dos 100%.

Transformar a casa, por dentro e por fora, pode ser um bom projeto para este ano. E a verdade é que remodelar os espaços é mais fácil do que se pensa, até porque pequenas mudanças podem fazer toda a diferença numa casa. Para ajudar-te na tarefa, toma nota das tendências de decoração para o ano de 2022, quer em termos de cores e materiais, mas também de mobiliário. Que tipo de materiais se devem escolher? Qual o segredo para combinar materiais na decoração? E cores? Escrito por Géraldine Florin, diretora artística da Maisons du Monde, este artigo dá resposta a estas e outras questões.

Cru, áspero, inacabado. O microcimento traz uma componente material muito expressiva às casas, atribuindo qualidades estéticas particulares. Tem um efeito decorativo particular dado pela textura áspera e pelos vários tons de cor. Agora, o microcimento é usado em muitos projetos de design de interiores, tanto para uso comercial como residencial. Os especialistas do habissimo aconselham como usar o microcimento nos diferentes espaços do lar e como torná-lo o protagonista no interior da casa. 

Impulsionada pela pandemia, e pela nova realidade, a Casa Peixoto, empresa nacional de comércio e materiais de construção, decidiu "consolidar o online como uma alternativa de complementaridade da suas lojas físicas". Para isso, lançou uma loja online, que inclui um vasto portfólio de produtos para a casa, mas também investiu no mercado profissional com o lançamento de uma nova “app” para clientes profissionais do setor da construção.

Promover a transformação digital da fileira dos materiais de construção. Este é o propósito do projeto Speed Up,  promovido pela APCMC - Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção, que quer acelerar a transição dos materiais para uma nova realidade de adoção tecnológica e digital nos processos de negócio das PME. O objetivo é simples: pôr as empresas portuguesas a concorrer em igualdade de circunstâncias com os seus pares internacionais. O objetivo passa por ajudar fabricantes e comerciantes de materiais de construção a “concretizar a transformação dos seus próprios modelos de negócio, apostando em ferramentas tecnológicas para a sua integração digital, no ‘upgrade’ dos seus processos de governance interna e na dinamização da inovação do marketing digital”, adianta a empresa em comunicado.

Um novo edifício de habitação multifamiliar vai nascer em Lagos pela mão da própria autarquia deste concelho algarvio. Levando a cabo um dos investimentos previstos na sua Estratégia Local de Habitação, a Câmara Municipal de Lagos adjudicou a execução de uma nova empreitada, na qual vão ser construídas 12 casas a custos controlados. O investimento associado à obra é de 1,4 milhões de euros. Mais um edifício de custos controlados vai ser desenvolvido neste município algarvio. Em concreto, o novo empreendimento habitacional irá ser edificado no lote 14 da Urbanização CHESGAL, na cidade de Lagos. E a obra terá a duração de 540 dias (cerca de 1 ano e meio), refere a própria autarquia numa nota publicada na sua página.

A Ordem dos Arquitetos lançou esta quinta-feira (15 de setembro de 2022) um inquérito aos membros, até 15 de outubro, para conhecer a prática da profissão e o estado da arquitetura em Portugal, visando “responder aos desafios que se colocam” aos profissionais, anunciou esta entidade.