Cresce negociação de commodities no mercado de balcão | Internacional e Commodities | Valor Investe

2022-07-01 20:23:44 By : Mr. Sebastian Wen

Por Matheus Prado e Victor Rezende, Valor — São Paulo

Com questões geopolíticas no centro das atenções dos investidores e exercendo forte influência sobre as cotações das commodities nas bolsas especializadas, operações financeiras realizadas por empresas no mercado de balcão envolvendo produtos brutos ganham tração em 2022. Segundo dados da B3, o volume de transações em aberto cresceu de R$ 35,67 bilhões nos primeiros cinco meses de 2021 para R$ 54,76 bilhões entre janeiro e maio deste ano. Em 2020, o número havia sido de R$ 25,72 bilhões no mesmo período.

A modalidade, utilizada tanto por produtoras de commodities quanto por companhias que consomem os bens como insumos, tem crescido como ferramenta de hedge (proteção). Nessa linha, o Citi, que tem cerca de 20% de participação nesse mercado na bolsa local, viu, em dados apurados a partir de referenciais da B3, as transações com petróleo saltarem 2.170% no período, enquanto os negócios com níquel avançaram 927%. Cobre (+99%), soja (+68%), a maior em volume, e alumínio (+23%) também aparecem na lista.

“Já havíamos notado um crescimento das negociações no ano passado e o volume está crescendo ainda mais em 2022. Em termos de produtos, a procura varia mediante fatores exógenos. No primeiro trimestre deste ano, por exemplo, tivemos choques de preços em várias commodities por conta de questões geopolíticas, nomeadamente a guerra na Ucrânia. Com isso, cresceram as operações de petróleo e soja”, diz Marco Antonio Dias, diretor das mesas de vendas do Citi Brasil.

Leia a reportagem completa no site do Valor Econômico.

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