A campanha do ex-presidente Lula (PT) ingressou com representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para pedir que o Twitter respeite o termo de cooperação acordado com a Corte para combater mentiras durante a campanha eleitoral.

O partido identificou uma rede de perfis, que atua de forma coordenada, para criar e disseminar fake news. A lista inclui figuras públicas, sites noticiosos e anônimos, de acordo com informações de Octavio Guedes e Andréia Sadi, no G1.

“É possível perceber uma unicidade quanto aos temas e quanto aos usuários que publicam reiteradamente fake news, criando uma verdadeira guerra cultural que polariza o cenário eleitoral entre o alegado bem contra o mal”, destaca um dos trechos da representação encaminhada ao TSE.

O advogado Cristiano Zanin ressalta que somente o Twitter dispõe das ferramentas necessárias para atuar contra os conteúdos falsos publicados na rede.

Ao todo, foram encontrados 27 temas explorados pelos perfis, que vão desde fake news antigas, como o “kit gay”, fechamento de igrejas e uma montagem de foto de Lula com Suzane Von Richthofen, até assuntos novos, como a mentira de que Lula vai acabar com o agronegócio, com 13º salário e férias dos trabalhadores.

Luiz Philippe de Orleans e Bragança (2 perfis)